sábado, 3 de setembro de 2011

divagação

A noite chuvosa era agradável,porém incapaz de atenuar  a dor sentida pelo  poeta que,da janela de seu quarto, bradava aos sete ventos:
-Ó velho anseio adormecido,
Tão indefeso, tão sem emoção,
Espero que não tente acordar
Se isto vier a acontecer,
O banco e a corda estão logo ali,
E então chegará a minha vez de adormecer.

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